terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Evil eye...

O puto é tramado...

sábado, 15 de dezembro de 2007

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Diga novamente?



A noticia diz: "Os CTT apresentaram ontem, em conferência de imprensa, a sua oferta no domínio das telecomunicações móveis. Chama-se Phone-ix e trata-se de um operador móvel virtual a funcionar com base no prefixo 922, seguindo dos restantes seis números, e que está disponível no mercado a partir de amanhã."

Depois do "Allgarve", este é talvez o segundo pior nome para chamar a qq coisa.... Phone-ix? Como quem diz "Fónix"? Como quem quer dizer "Foda-se" (que tantos escrevem como fodas, mas isso é outra história...), mas não tem coragem para o fazer. Como se Fonix fosse mais educado... ou menos rude. Enfim, é o que temos. Acho irreal.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Onde mora?



A revolta local.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Pessoa por Lisboa


O Tempo, que envelhece as faces e os cabellos, envelhece tambem, mas mais depressa ainda, as affeições violentas. A maioria da gente, porque é estupida, consegue não dar por isso, e julga que ainda ama porque contrahiu o habito de se sentir a amar. Se assim não fosse, não havia gente feliz no mundo. As creaturas superiores, porém, são privadas da possibilidade d'essa illusão, porque nem podem crer que o amor dure, nem, quando o sentem acabado, se enganam tomando por elle a estima, ou a gratidão, que elle deixou.
Estas cousas fazem soffrer, mas o soffrimento passa. Se a vida, que é tudo, passa por fim, como não hão de passar o amor e a dor, e todas as mais cousas, que não são mais que partes da vida? -FP

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

é capaz de ser divertido...

1,17 cavalos por quilo, 285 euros por cavalo, 333,33 euros por kilo. 1500 sortudos. Mais coisa menos coisa.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

"Pode aguardar na sala de espera"

Aquela previsível e repetida frase típico de um consultório médico, neste caso médico dos dentes. Entrei na sala dominada pela voz da Júlia Pinheiro num programa qualquer da tarde que passava na televisão. Nas mesas aquelas revista velhas, usadas, rasgadas depois de folheadas pelos pacientes. Tenho a certeza que muitos folhearam para esquecer aquela dor que não dá para esquecer, a mesma dor que os levou àquela sala de espera. A mesma dor que me levava lá também.

Na sala estavam dois seres humanos. "Boa tarde" proferi delicadamente. "Boa tarde" respondeu-me a senhora ao fim da sala numa voz invulgarmente alta, quase afogando a voz da outra senhora que se encontrava mais próximo de mim e que disse um tímido "Boa tarde" também. Situação peculiar, mas que ignorei. Tinha trazido a minha própria revista e estava-me a apetecer ler. Dirigi-me para um dos cantos desocupados, aquele junto à janela e longe da televisão e sentei-me a folhear a minha revista.

Minutos passaram e entra uma enfermeira, ou auxiliar ou lá o que as chamam e disse "Dona Ana Maria". Levantou-se a senhora mais próxima da porta, a do boa tarde tímido, e seguiu atrás da enfermeira. A porta fechou-se, uns segundos passaram. Quando oiço a senhora do fundo da sala, do boa tarde invulgarmente alto, a dizer-me "Dou os parabéns aos seus pais pela educação que lhe deram, e a si por a cultivar" Fiquei a olhar, sem perceber. "Esta senhora que aqui estava" continuou a senhora do fim da sala, "entrou e nem uma boa tarde disse." Comecei a perceber a indignação da senhora "Há pessoas que devem tomar óleo de rícino antes de saírem de casa, e depois é assim, passam o dia enjoadas e mal dispostas" Sorri. Percebi. Agradeci o elogio, a mim e aos meus progenitores. Comentei que sim, acho que o mínimo quando se entra num espaço comum publico onde coabitam outros seres que se deve, ao menos, desejar um bom dia, boa tarde ou boa noite. Que achava que não é só uma questão de educação mas de civismo ou consideração também. A senhora do fundo da sala, nos seus setentas imagino eu concordou comigo.

"A minha filha, que é advogada em Lisboa" continua ela "teve uma situação muito desagradável com uma dessas pessoas que tomam óleo de rícino de manhã." Sorri novamente a esta classificação. "Aqui há uns tempos encontrou um antigo amigo da faculdade que já não via à muito. Encontrou-o à saída de uma reunião de trabalho e apesar da pressa de ambos, tiveram tempo para dois dedos de conversa e combinaram que da próxima vez que ela fosse para aquela zona lhe ligaria, com tempo, e tomariam um café para por a conversa em dia, e assim foi. Umas semanas mais tarde ela foi para ali novamente ligou ao amigo. O amigo disse que não podia sair do escritório naquele instante mas que tinha muito gosto em recebe-la no escritório. Ela que entrasse para a garagem do edifício e perguntasse ao segurança qual era o melhor elevador para o escritório dele" edifício grande pensei eu. "É ali na sede da caixa geral de depósitos, sabe?" diz ela lendo-me os pensamentos. "Sim, sei" disse.

"Pois ela assim fez e estacionou ao lado da entrada para o elevador."

"Entrou no elevador onde se encontrava um senhor, visivelmente apressado, olhando para o relógio e carregando no botão para fechar as portas mal a minha filha tinha entrado. A minha filha disse boa tarde ao qual não obteve resposta. Pensou que tinha dito muito baixo e levantou um pouco a voz e disse novamente: boa tarde, ao que o senhor, muito indignado olha para ela e diz: A senhora conhece-me de algum lado para me falar? Vejam se isto cabe na cabeça de alguém. O que vale é que a minha filha também não se deixou ficar, respondeu-lhe: com certeza que não nos conhecemos, pois a mim ensinaram-me a ser educada algo que claramente não aprendeu no bairro da lata onde cresceu" Ri com gosto a esta resposta.

"Realmente há pessoas..." disse eu

"Pois, veja lá isto. As pessoas hoje andam todas muito nervosas, com muita pressa. Não olham à volta, não reparam nos outros. Quase que não vivem." Continuou ela. "Cada vez há mais pessoas, cada vez as pessoas falam-se menos, ninguém tem tempo para nada"

"Pois é" retorqui eu "Devíamos ter sempre tempo para um café com um amigo, devíamos fazer tempo para estas coisas simples" Disse eu. "Não tenha dúvidas" disse a senhora Devia pelo menos haver tempo para um "boa tarde". Sem dúvida pensei eu em dizer, mas antes que o fizesse ouvi o meu nome da porta dito por uma senhora de branco. Sorri. Levantei-me. "Então uma muito boa tarde para a senhora" disse eu com um sorriso. "Boa tarde, boa tarde..." disse ela também com um sorriso.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

10 pontos....

Aqui está a embalagem completa daquela maravilhosa tradução... o produto era mesmo uma lanterna com dinamo. Este é o modelo especial "disco night" pois tem um led que muda entre 7 cores!! Chamo especial atenção ao "may change style", que, nem um telemóvel, pode mudar capas... eis um mercado pouco explorado: capas para lanternas.

Chupa chupa...

Dirigido a recém ex-fumadores, acho tudo nesta embalagem, apesar da possível veracidade ;-) , de gosto duvidoso.


sexta-feira, 2 de novembro de 2007

10 pontos para quem advinhar o que é...

Estas traduções Chinesas são óptimas. Quero ver se alguém advinha o que é este zingarelho...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Eu estou de acordo...

Eu acho óptima ideia estas novas entradas na Comunidade Europeia. Dou já o voto positivo à entrada da Ucrania.

Não faz sentido....

Pq não faz sentido ter outro blog, pq não faz sentido duplicar trabalho... vamos tornar mais leve este blog. Apetece-me um pouco de humor também.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

A vida mudou

Hoje comecei uma nova fase da minha vida. A vida é feita de fases, e dos eventos que as separam. Há todos os tipos de eventos os longos os curtos, os chatos os interessantes, os bons os maus, mas todos, todos sem excepção são importantes. Afinal de contas marcam uma mudança, marcam o final de uma fase, a sua morte, marcam uma transição para uma nova fase, o seu nascimento. São estas pequenas mudanças, estas transições que fazem a vida interessante enquanto passamos de fase em fase.

Podemos ver, por exemplo, as fases da vida através da praia. Ou daquilo que levamos para lá. Ou daquilo que precisamos de levar. Começamos por não levar nada... é tudo levado por nós. Até chegamos a andar sem fato de banho. Depois começamos a levar fato de banho apenas... quem e que precisa de toalha. Depois talvez os desportos de praia... e vai a prancha o fato. Depois isso passa (para alguns) e já é preciso uma toalha para não fazer nada. Umas raquetes, uma bola, o colchão, o disco voador... enfim cada um terá o seu brinquedo favorito. Cada brinquedo, ou apetrecho provavelmente estará ligado a um ano, a uma fase, a uma transição.

Hoje fui ao hipermercado numa missão. Missão essa que marca uma transição. Transição que por uma lado me preocupa, mas que devido a outra transição é inevitável que mais não seja por questões económicas! Mas contava eu, fui ao supermercado numa missão. A missão de regressar com um apetrecho para a praia que marcará a minha vida. A missão foi um sucesso, trouxe para casa o meu primeiro guarda sol. Preciso dele para ir à praia com o meu filho, que não pode passar um dia ao sol e que por enquanto fica onde o colocamos. Confesso que nunca pensei levar um guarda sol para a praia. Se o sol estivesse quente demais ia até à agua, até ao bar, até à sombra mais próxima. Mas o meu próprio guarda sol? Nunca pensei.

Isto tudo ocorreu-me ao olhar para todos os outros apetrechos que nunca hei-de levar. As geleiras, as cadeiras, os pára ventos, as almofadas. Não nunca pensei eu a escolher a cor do guarda-sól. Deus me livre de ir todo carregado para a praia pensava enquanto tentava perceber o porquê da diferença de 5 euros de dois modelos aparentemente idênticos. Era a capa que o protegia, eram os tubos mais grossos, era o tecido mais grosso. Venha o mais caro que é capaz de durar mais. Mas espera... era bom que tivesse uma dobradiça ao meio para quando o sol não vem apenas de cima e não queremos a nossa sombra. Mais uma volta, mais uma voltinha, mais um olhar às geleiras, mais uma passagem pelas cadeiras, almofadas e pára ventos. Não havia. Voltei à secção dos guarda-sóis. Escolhi o que queria. Abanei a cabeça resignado. Na outra mão levava um pacote Jumbo de fraldas. Paguei e fui para casa. Amanha vou para a praia. A vida mudou.