sábado, 12 de março de 2011

Teste

Isto é apenas um teste.













segunda-feira, 2 de agosto de 2010

...e lá responderam...

...e 6 dias depois lá responderam os senhores do CTT com nada que não estivesse no site. Ao sétimo dia recebi a chave postal por sms, inseri, mudei password e já está. Porquê simplificar se complicado também funciona?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A chave postal? Qual chave? A chave. Qual chave? A chave. Ahhhh, qual chave?

Copy paste da carta enviada aos senhores da assistência do ViaCTT:


Exmos. Senhores (ou Senhoras),

depois de contactar a vossa linha de apoio pela 3ª vez confesso que ainda fiquei a perceber menos do que percebia antes de a contactar e o problema mantêm-se. Passo a explicar... parece que de uma forma ou de outra, não me recordo ou escrevi mal a password de acesso ao site viactt. Ora como qualquer site onde se utilizam usernames e passwords, existe a opção "Esqueceu-se da password?"... mas é aqui que terminam as semelhanças entre esta funcionalidade no vosso site com as de outros sites.

Clicando na opção "esqueceu-se da password?" leva-me a uma página onde tenho de inserir o utilizador... ok... até aqui tudo bem... "Clique em Continuar para responder à pergunta secreta"... ok... reconheço a pergunta, respondo correctamente e agora é que a "coisa" complica. Pede-me uma chave postal. Ora o que é uma chave postal? Passo o rato pelo que parece ser um pictograma de um documento e esclarece-se a minha dúvida... "A Chave Postal que se encontra disponível na sua Caixa Postal Electrónica em Perfil Geral -> Detalhes de Utilizador -> Segurança."

Leio uma, duas e três vezes... pois não devo estar a perceber bem: preciso de fazer login para obter a chave postal, mas não tenho a password para fazer login, e não tenho a chave postal para obter a password. Parece-me um infinite loop. Q fazer? Ligo para a vossa linha 808 20 20 29 explico a situação, confiram-se dados e fico a saber que a chave postal será enviada por SMS para o meu telemóvel num prazo de 3 dias. Parece-me mais incomodo do q segurança necessária. Com tanto sistema de verificação automática e recuperação/ reset de passwords segura e sem intervenção humana, tinham de escolher uma maneira q incomoda e complica em vez de facilitar?

1º contacto foi em Maio, 2º em Junho, 3º este mês. Chave Postal? Nada. Documentos à espera da minha leitura? Tres. Urgência? Não sei. Será que um e-mail obterá um pouco mais de atenção? Vamos ver.

Aguardo uma resposta.

Melhores cumprimentos,
Eu

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Transparência

Transcrevo abaixo um e-mail que recebi. Não costumo fazer isto nem entrar em campanhas, mas isto é realmente escandaloso. Alguns dos links já não funcionam, mas uma pesquisa identifica cada um dos items. Sim, fui pesquisar. Escandaloso.
... Crise???
 
 
Para quem não é de cá, ou não sabe o que são os "ajustes directos", eu explico. Como gastar o dinheiro público é uma coisa que deve ser feita com muita responsabilidade, a maior parte dos fornecedores das entidades públicas é seleccionada por concurso público, onde vários fornecedores apresentam a sua melhor proposta, sendo depois escolhida a "melhor" em função de vários critérios (preço mais barato, serviços apresentados, etc.)
 
No entanto, como se imagina, isto é impraticável de ser feito para tudo o que uma câmara municipal, faculdade, universidade, etc. tenha que comprar. E portanto, há coisas que são compradas directamente, a quem eles muito bem entenderem... e aparentemente, ao preço que muito bem lhes apetecer!
 
 E finalmente, graças ao portal da transparência http://transparencia-pt.org/ , podemos ver finalmente onde e como esse dinheiro é gasto.
 
 Agora, expliquem-me, porque eu devo estar a ver mal, como é que se justifica:
 
 1) gastar mais de 10.000,00 euros num GPS http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=14722 para um instituto público como o ISEP - quando nos dizem que não há dinheiro para baixar as propinas aos alunos.
 
 
 2) Aquisição de:1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas - pela módica quantia de 97.560,00 EUROS http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=8073 (!!!)
 
 
 3) Em Vale de Cambra, vai-se mais longe... e se pensam que o Ferrari do Cristiano Ronaldo é caro, esperem para ver quanto custa um autocarro de 16 lugares para as crianças http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=7827 : 2.922.000,00 €
 É isso mesmo: quase 3 milhões de euros???
 
 
 4) No Alentejo, as reparações de fotocopiadoras também não ficam baratas:
 Reparação de 2 Fotocopiadores WorkCentre Pró 412 e Fotocopiador WorkCentre PE 16 do Centro de Saúde de Portel: 45.144,00 € http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=10781
 
 
 5) Ao menos em Alcobaça, a felicidade e alegria as crianças fala mais alto: 8.849,60€ para a Concentra http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=10878 em brinquedos para os filhos dos funcionários da câmara!
 Crianças... se não receberam uma Nintendo Wii no Natal, reclamem ao Pai Natal, porque alguém vos atrofiou o esquema!
 
 
 6) Mas voltemos ao Alentejo, onde - por uns meros 375.600,00 Euros se podem adquirir: "14 módulos de 3 cadeiras em viga e 10 módulos de 2 cadeiras em viga http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=10663 "
 
 Ora... 14x3 + 10x2 = 62 cadeiras... a 375.600,00 euros dá um custo de...6.058,00 Euros por cadeira!
 Mas, pensando bem, num país onde quem precisa de ir a um hospital passa mais tempo sentado à espera do que a ser atendido - talvez justifique investir estes montantes no conforto dos utentes...
 
 
 7) Em Ílhavo, a informática também está cara, 3 computadores e mais uns acessórios custam 380.666,00 € http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=10038
 Sem dúvida, uns supercomputadores para a Câmara Municipal conseguir descobrir onde andam a estourar o orçamento.
 
 
 8) Falando em informática, se se interrogam sobre o facto da Microsoft ser tão amiga do nosso País, e de como o Bill Gates é/era o homem mais rico do mundo... é fácil quando se olham para as contas: Renovação do licenciamento do software Microsoft: 14.360.063,00 € http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=7085
 Já diz o ditado popular: Dezena de milhão a dezena de milhão, enche a Microsoft o papo!
 (Já agora, isto dava para quantas reformas de pessoas que trabalharam uma vida inteira?)
 
 
 9) Mas, para acabar em pleno, defecar na capital fica caro meus amigos! A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa gastou 5.806,08 € em 9072 rolos de papel higiénico http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=1297 !
 Ora, uma pesquisa rápida pela net revelou-me que no Jumbo facilmente encontro rolos de papel higiénico (de folha dupla, pois claro! - pois não queremos tratar indignamente os rabos dos nossos futuros doutores) por cerca de 0,16 Euros a unidade...
 Mas na Faculdade de Letras, aparentemente isso não é suficiente, e o melhor que conseguiram foi um preço de 0,64 Euros a unidade!
 É "apenas" quatro vezes mais do que qualquer consumidor consegue comprar - e sem sequer pensarmos no factor de "descontos" para tais quantidades industriais. 
 
 
Num País minimamente decente, eu deveria poder exigir que me devolvessem o valor pago em excesso, não?
 Mandava o link para a Faculdade de Letras de Lisboa, e exigia que me devolvessem os 4.000 e tal euros pagos a mais. (Se comprassem no Jumbo, teriam pago apenas 1.451 euros pelo mesmo número de rolos de papel higiénico.)
 
 
 Ó MEUS AMIGOS.... como é que é possível justificarem estas situações?
 Que, como se pode imaginar, não são as únicas. Se continuasse a pesquisar http://transparencia-pt.org/ nunca mais parava - como por exemplo, os mais de 650 mil euros gastos em vinho tinto e branco http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=5276 em Loures. Leitores de Loures, não têm por aí nada onde estes 650 mil euros fossem melhor empregues???
 
 
 É preciso ser doutor, ou engenheiro, ou ministro, ou criar uma comissão de inquérito, para perceber como o dinheiro dos nossos impostos anda a ser desperdiçado?
 Isto até me deixa doente... é mesmo deitar o dinheiro pela retrete abaixo (literalmente, no caso da Faculdade de Letras de Lisboa!)
 
 
 Querem mais? Divirtam-se no portal da transparência http://transparencia-pt.org/ !
 
 Sugestões de pesquisa: viagens, viaturas, Natal...
 
 
 
 Outros candidatos a roubalheira do ano:
 
 
 "Projecto tempus - viagem aérea Faro / Zagreb e regresso a Faro para 1 pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008" - 33.745,00 euros http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=7688 .
 
 "Aluguer de iluminação natalícia para arruamentos na cidade de Estremoz" - 1.915.000,00 euros http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=4893
 
 "Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines" - 1.236.500,00 euros http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=6875
 
 "6 kit de mala piaggio Fly para as motorizadas do sector de águas" - 106.596,00 euros http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=4199
 (por este valor compravam 6 automóveis, todos equipados, e ainda sobrava dinheiro!)
 
 O misterioso caso do "Router de 400 euros http://abertoatedemadrugada.com/2009/01/dinheiro-publico-em-portugal.html comprado por 35.000,00 Euros http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=6856 "

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

iFay...




Estaremos perante um novo aparelho da Apple? Um iFay? E oferecido ainda por cima? Ah, não espera... é apenas wi-fi... LOL (via Super_Bock)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

ai a EDP, ai a EDP...

Mau serviço irrita-me.

Irrita-me profundamente, quando empresas com capacidade para melhor servirem não o fazem. Passo a explicar. Recebi um aviso de corte de gás por parte da EDP. Que tinha uma factura em atraso e que me iam cortar o gás caso não me dirigisse a um centro de atendimento e regularizasse a situação. Primeira queixa: não me dizem qual a factura, não me dizem qual o valor e não me informam de qual o centro de atendimento mais próximo de minha casa. Tudo dados que podiam fornecer para prestar um melhor serviço. Dão-me sim, um número para o qual devo ligar com estas perguntas todas. Faço-o. Depois de uns minutos lá sou atendido. A única maneira de pagar esta factura em atraso é mesmo dirigindo-me a um centro de atendimento ou loja Singer com o serviço. Ok, e qual a loja mais próxima? Tem no Cacem ou em Lisboa. Como? Cacem ou Lisboa?? Mas eu moro em Sintra, não há nada mais perto?? Tem o do Cacem. Pois, já me disse. Então dê-me a morada por favor. Avenida dos Bons Amigos, 62B. Qual o horário de funcionamento? Dez às treze e quinze às dezanove. Muito Obrigado.

Lá fui. Ligar sarcasmo. O Cacem tem sempre pouco transito e é facílimo estacionar. Especialmente agora com as obras todas. Mal chego à loja fico logo bem disposto. Desligar sarcasmo. Uma loja da Singer mais pequena que as do centros comerciais e com uma fila de cerca de 20 pessoas que já chegava à rua. Felizmente não chovia, apesar da vaga de frio. Lá esperei na rua, que me deu tempo para pensar e ouvir.

Pergunto-me como é que é possível que uma empresa como a EDP ache satisfatório mandar os seus clientes para uma loja de 20 metros quadrados para pagar facturas e enquanto esperam têm de ficar na rua?

Ouvi que nos passados 2 dias anteriores as pessoas foram para lá para pagar as facturas e que quando lá chegaram depararam-se com "falta de sistema" e impossibilidade de pagamento.

Pergunto-me como é que é possível que uma empresa como a EDP não tenha mais nenhum método de pagamento possível senão este?

Lembro-me que podiam ter uma referência multibanco para fazer o pagamento, aceitar uma transferência bancária, podiam cobrar novamente numa factura futura, podiam insistir no débito directo (que é o que eu uso!)... até por paypal podiam aceitar pagamento!! Mas não, isso tudo seria muito à frente. É muito mais fácil mandar os clientes passear para Lisboa ou Cacem, esperarem na rua para serem atendidos, arriscarem-se a "não haver sistema" e enfrentarem uma senhora que deve tomar óleo de rícino de manhã para não querer responder a um simples boa tarde à entrada e outro à saída.

Penso que isto só é possível em monopólios.

Ridículo.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O maior lá da terra...

Conheci o que julgo ser o Casanova aqui da zona. O Zézéca do concelho. O presidente da junta. É o maior, e sabe-o. Pergunto aos homens: onde é que se conhecem estas figuras? Onde é que ouvimos dos seus feitos, das suas façanhas das histórias tragicas e comicas? Onde é que a nossa vida se cruza com outros homens que de outra forma nunca conheceríamos, provavelmente? Onde temos tempo para ouvir, rir, falar, discutir apenas com uma distracção aqui e ali. Eu respondo. No mesmo sítio onde todos sabem mais que o melhor treinador de futebol. Onde há mais políticos de grade de cerveja que os há a sério no parlamento. Pequena pausa para reflectir se os há a sério por lá também... adiante. Onde? No barbeiro claro está.

Vou-lhe chamar C. Porque sim. Porque A ou B não fariam sentido. Ele é C. Tem 74 anos. Mexe-se com rapidez supreendente e na duração do meu corte capilar não parou de o fazer. Para dár entoação a uma exclamação. Para pontuar uma afirmação. Para observar as senhoras que iam passando à porta do estabelecimento. Tentei decorar alguns dos seus rasgos filosóficos, mas confesso mediocridade na memorização dos discursos. Tentarei transcrever algumas delas, que poderão variar numa palavra ou outra, mas cujo sentido se mantem. Aviso desde já que a linguagem poderá ser forte, muito forte, mas também C o é aos 74 anos. Eis algumas das suas perolas:

"Se os cornos nascessem mesmo não se podia andar na rua, andavam para aí todos enrolados uns nos outros."

"Se os cornos fossem uma luz na testa, as noites pareciam dias"

"Ontem tive de o espetar na velha, coitada. Eu amo aquela mulher, mas está mesmo velhota a coitadita. Um gajo tem necessidades e a D com o benfica a jogar em casa, portanto lá teve a velha de aguentar. Agarrei-lhe a mão pula aqui (gesto) e disse-lhe - já viste como estou inchado, achas que vou conseguir dormir assim, vá lá querida que senão não durmo hoje - ai, estás tão quente respondeu ela - ah pois estou e daqui a pouco estou a ferver e daqui a nada até já queima, vá lá, anda cá querida, Coitada da velha. Depois chama-me safado e bruto. Diz-me que não a agarre ali que a vou deixar toda marcada. Já mal aguenta a coitada. Mas teve que ser."

"Aqui há tempos a puta da médica queria-me tirar a próstata. A filha da mãe. Disse-lhe logo que havia de morrer inteiro, agora tirar-me aqui a próstata. Prefiro viver menos um ano.... dois anos.... dez anos.... vinte anos a menos do que ficar todo mole. Disse-me isto há 9 anos. Foda-se. Quem me tira as mulheres tira-me tudo."

"Houve uma altura que andava aí a comer quatro. Tinha de andar aí na rua com cuidado. De vez em quando via uma ou outra e lá tinha de fugir. A gaja do Cacem aparecia sem avisar nem nada. Estava sempre a ver quando é que ela me entrava em casa quando estava com uma das outras. Por isso é que ia sempre para casa delas. Mas depois elas tinham medo dos maridos. Epa, mas agora ando mais calmo. Tenho uma ou duas, para além da velha claro, mas essa coitadinha, está mesmo velha. Elas ainda vêm cá ter comigo, mas já estou farto delas. Quero outras."

"Agora a E anda com sei lá quantos. Cada vez que a vejo está com um novo. Eu na altura andei lá, mas a gaja era uma inocente. Não fazia nada. Uma das vezes olhei-lhe para o traseiro e a gaja vira-se para mim e diz-me - aí nem o meu marido - mas tu achas que eu sou o filho da puta do teu marido? anda cá. Se o marido lá vai agora deve-o a mim. A partir daí já me dizia que gostava ali. O marido devia-me agradecer. Ainda falava com ele de vez em quando, o gajo sabia que eu lhe andava a comer a mulher, mas o gajo queria lá saber. Ele não tinha andamento para ela."

"Eu dançar 3 ou 4 horas é a mesma coisa. Canso-me o mesmo. Quando vou a sítios que não me conhecem é elas todas a perguntarem - Quem é o velho? - por isso é que mandei fazer aquelas t-shirts que dizem C à frente. Quando me perguntam o nome aponto para a t-shirt e digo-lhes - C ao seu dispor, disponha."

...isto são apenas o resultado de 20 minutos num barbeiro com tal personagem. E houve bastantes mais pérolas, eu é que não consegui transcrever tudo. Era digno de gravar. Era mesmo. Hoje lembrei-me dele, vou daqui a pouco lá cortar o cabelo, e por isso revisitei este texto que já tinha escrito há uns tempos. Vamos ver se volto com mais pérolas.

sábado, 25 de outubro de 2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O que a protecção dum ecrã nos faz.

Curioso como as pessoas se portam de uma forma diferente atrás de um ecrã do que portariam cara a cara. Confesso que já fui assim. Confesso porque não me quero superiorizar a qualquer outra pessoa. Admito talvez seja uma melhor palavra. Admito que já fui assim. Julgava que por estar atrás de um ecrã tudo me era permitido e que do lado de lá não estaria uma pessoa, e que provavelmente nunca estaria cara a cara com essa pessoa, e por isso podia dizer (escrever) o que quisesse.

Não sei a que ponto mudei. Não especifico o dia, hora ou minuto. Apenas sei que mudei e agora olho para trás e vejo o ridículo da situação. Atrás do outro monitor, do monitor de quem lê, está uma pessoa. Pessoa com sentimentos. Pessoa que chora, magoa ou no outro lado da escala se enfurece e nos vem dar uma carga de porrada. Compreenda-se que nada disto me aconteceu, que saiba, nem houve nenhum evento especifico que tenha provocado a minha mudança. Mudei apenas.

E porquê esta conversa toda? Porque encontrei alguém que ainda não mudou. Encontrei uma pessoa que julga que do lado de cá está um computador ou maquina apenas e não uma pessoa. Eu explico.

Passei esta semana passada a gerir o envio de uma campanha publicitária por e-mail. Com todos os detalhes envolvidos. Devoluções, mudanças de endereços, e claro pedidos de retirada da lista. É este último ponto que me levou a escrever. No final da publicidade, há um pequeno texto que informa a pessoa, que se quiser ser retirada da nossa lista basta responder com uma simples palavra no assunto. Há os que nem esta pequena e simples instrução conseguem seguir, mas não são desses que escrevo.

Importa detalhar que este envio ainda tem muito de toque pessoal. Não se trata de um envio despersonalizado e totalmente automatizado. Não. Eu pessoalmente irei re-ler as respostas, as devoluções e eventualmente as anulações. Uma a uma vou rever, tratar, corrigir e re-encaminhar conforme adequado.

Então vamos ao caso em si... uma senhora, directora de compras, com grandes responsabilidades num ramo a que estamos directamente ligados. Decide anular a sua presença na nossa lista. Responde-me como deve, seguindo as instruções. Respondo-lhe, num e-mail que foi obviamente escrito por alguém e não debitado por uma máquina, a perguntar o porquê da despedida visto que até tínhamos negócios similares. Resposta da senhora? Simples. Uma palavra apenas. Em maiúsculas no assunto: "BASTA!". Fantástico. Deve ser uma pérola a senhora. Apeteceu-me responder-lhe também...

"BASTA não... BESTA é o que a senhora deve ser. Uma muito boa vida para si."

...mas não o fiz. Prefiro partilhar a história com aqueles à minha volta para que todos possamos aprender com isto e talvez seguir uma regra que faço por cumprir desde que me lembro de escrever a pessoas: não escrever nada que não dissesse cara a cara a essa mesma pessoa, ou qualquer outra pessoa. Há vezes em que responder "à letra" não é a melhor solução, mas um dia encontrarei esta senhora cara a cara e tenho muita curiosidade do que vou encontrar do lado de lá.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Oferecem o que já traz? Que locura!

Alguém é capaz de explicar aos senhores que estas máquinas já vêm com o Leopard instalado? E que trazem um DVD do Leopard incluído dentro da caixa?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Copiar sem pedir

Aos Senhores/as do Jardim de Infancia Pedrosas: não acham que antes de copiar e adaptar um texto que foi escrito por alguém deviam pedir autorização? Afinal de contas é tudo permitido ou tenho que aprender as regras do bom comportamento?

Bem sei que linkaram de volta para aqui... mas mesmo assim, perguntar não ofendia. Aliás, de certeza que não vos recusava o pedido, mas o sabor é acre e doce. Doce porque copiaram e linkaram, acre porque não pediram. Sempre é melhor que acre apenas.

O texto em questão.

EDIT!

Recebi resposta... o que me satisfaz, pois mostra que estão atentos. É sempre bom quando instituições de ensino estão atentas.

Ex.mos srs
O meu sincero pedido de desculpa pelo facto ocorrido. Acredite que foi sem qualquer intenção e, admito, sem reflectir sobre o assunto. Quanto fiz referência ao texto foi pelo facto de o achar muito interessante. Porém, tal como referem, deveria ter pedido autorização.
Hoje mesmo comprometo-me a corrigir o erro, ou seja, a retirar tudo o que se encontra escrito.
Mais uma vez, as minhas sinceras desculpas pelo facto ocorrido
Sempre ao dispor
M


Também eu respondi...

Boa tarde,

De forma alguma precisa de retirar, nem era minha intenção que retirasse o texto. Tudo o que tenha a ver com crianças tem o meu total apoio. Pode manter o texto, e se quiser, altera-lo como entender.

A internet permite o fácil acesso a um sem fim de recursos, tão fácil que por vezes nos esquecemos que alguns destes recursos têm "dono". Até lhe dou os parabéns por ao menos referenciar o meu blog, coisa que é rara. Infelizmente já encontrei textos da minha autoria espalhados ao vento sem uma única referência à origem.

Desejos de um bom trabalho.
Cumprimentos,
-mw

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

terça-feira, 30 de setembro de 2008

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Temos que fazer de tudo...

Da forma que o mercado está, temos de fazer tudo... como eu os compreendo...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

com certeza...

Com certeza, without a doubt, o farei...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

terça-feira, 19 de agosto de 2008